*O espaço-tempo é uma membrana quadrimensional que reveste o Universo na qual três dimensões são espaciais (comprimento, largura e altura) e uma dimensão é temporal (tempo).*.
*O espaço é um componente da existência material e o tempo, a seqüência das transformações da matéria. Assim, o espaço e o tempo passam a ser concepções indissociáveis com formas e grandezas derivadas das formas e grandezas da matéria e de suas transformações, movimentos e energia*. Internet
Conhecendo o conceito geral sobre o tema que desenvolvo neste artigo, rogo àquele que me lê que não pense que vamos esgotar este vasto assunto neste brevíssimo escrito. Trata-se de mera especulação.
O autor
Estamos em cena.
O homem foi criado à imagem do Criador, com o propósito de ser conformado à sua semelhança.
A começar pela clássica afirmação de Gênesis 1:26: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança, tenha ele dominio etc, etc..."
É comum ouvir pregadores afirmar em suas prédicas ou em bate-papos biblicos: "...fomos criados à imagem e semelhança de Deus..."
Se, tão somente, olharem um pouco melhor verão que entre os termos "imagem" e "semelhança" há um terceiro termo fazendo uma ponte entre eles. Qual? "CONFORME"...
"Conforme" pode ter vários significados, dependendo do contexto. Em geral, significa "de acordo com", "segundo" ou "em conformidade com", indicando uma relação de concordância ou adaptação. Também pode significar "como" em comparações ou "na medida que" em frases adverbiais. Internet
A explicação acima, fornecida pelo Google, indica que o termo "CONFORME" deve ser, obrigatoriamente, ajustado ao contexto onde está inserido, para se saber exatamente o que o escritor sagrado queria esclarecer ao usar o termo.
Neste caso, em particular, o termo em apreço requer o significado de CONFORMAÇÃO que, por sua vez, significa ato ou efeito de "formar", ou tornar algo ou alguém em semelhança de outro, por meio de uma "fôrma" ou molde.
Essa era a intenção de Moisés ao escrever o verso 26 de Gênesis 01. Como posso fazer esta afirmação sem uma exegese acurada?
Tanto posso fazer a afirmação, assim como também posso comprovar essa intenção e, nem preciso tentar convencer a ninguém, pelo fato de que a Biblia se explica por si mesma.
Podemos citar, de imediato, a título de exemplo, a afirmação do apóstolo João na primeira carta, versos 2 e 3, que dizem:
"2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele," Repare que o verbo ser está conjugado no futuro, dando conta de que aquela semelhança proposta por Moisés ainda não aconteceu. Aliás, isso só vai ser concluído na manifestação do Senhor Jesus em glória, por meio da ressurreição dos mortos ou da glorificação´quando se der o arrebatamento da Igreja. 1 Co 15:51-55.
A simples citação deste versículo, talvez não convença a muitos, mas temos um outro clássico em 2 Co 3:17-18, que diz:
17 Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. 18 Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
Uma série de eventos ainda aguarda o ser criado até que atinja o nível requerido pelo Senhor, seu Criador.
A base da criação está no contexto do Éden.
O Homem, em seu estado original, não tinha o caráter de santidade mas tinha a pureza que existia em todas as coisas criadas no período que antecedeu a desobediência.
Entretanto, após a queda, afastou-se do plano original ao dar ouvidos às insinuações do seu desconhecido adversário, satã, o qual induziu-lhe a pensar que ser semelhante ao Criador não era o plano divino, pelo contrário, o Criador estava-lhe ocultando o segredo de tornar-se semelhante a Si ao não permitir o acesso ao fruto do conhecimente do bem e do mal, proibindo-lhe o consumo.
Em Gênesis 3:2-5: A mulher respondeu à serpente: ― Podemos comer do fruto das árvores do jardim, mas Deus disse: “Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim nem toquem nele; do contrário, vocês morrerão”. A serpente disse à mulher: ― Certamente não morrerão!
Gênesis 3:2
A mulher explica à serpente o limite imposto por Deus sobre a árvore no meio do jardim.
Gênesis 3:3:
Ela reitera a proibição de comer ou tocar no fruto, sob a pena de morte.
Gênesis 3:4:
A serpente questiona a veracidade da ameaça, afirmando que não haverá morte.
Gênesis 3:5:
A serpente promete que, ao comer do fruto, os olhos dos humanos se abrirão e eles se tornarão semelhantes a Deus, conhecendo o bem e o mal.( Internet IA)
Este foi o momento da entrada da desobediência na criação. Até a imagem já instalada foi conspurcada pelo pecado, ficando o relacionamento com o Criador impossibilitado em razão da mudança de status quo.
O Homem, agora, era também uma divindade Gn 3:22. O ser humano, criado à imagem do Deus vivo, deixava a condiçãoi de ser humano simples para ser uma divindade diferente na sua estrutura e essência. Ele agora era semelhante ao seu novo senhor. Mau, desobediente, com desejos voltados para o pecado com semelhança ao novo senhor cada vez mais crescente
."O Salmo 115, versículos 4 a 8, enfatiza a inutilidade dos ídolos e a necessidade de confiar em Deus. A mensagem central é que os ídolos, feitos por mãos humanas, são incapazes de falar, ver, ouvir, sentir, tocar ou andar, enquanto aqueles que os adoram se tornam semelhantes a eles: inúteis e sem vida espiritua"l. (Internet IA)
Em razão disso começou a disseminação da maldição sobre a Terra. "Maldita é a Terra por tua causa!" A profunda paz reinante no Paraíso, a que chamamos de Jardim do Eden que, na verdade não era meramente um ambiente vegetal, mineral, hidrográfico e animal, mas também um portal dimensional aonde era possével a entrada a uma dimensão espiritual muito mais alta, e o mais importante, acessível ao Trono de Deus. Por este motivo a presença do Altissimo acontecia ao virar da tarde de todos os dias anteriores ao pecado.
O Senhor disse a Adão: — Por ter dado ouvidos à voz de sua mulher e comido da árvore que eu havia ordenado que não comesse, maldita é a terra por sua causa; em fadigas você obterá dela o sustento durante os dias de sua vida. Gn 3:17
A nossa meditação não pretende se extender além do necessário por isso vamos nos ater ao fato do assemelhamento do ser humano`ao seu Criador.
O ser humano, criado para ser semelhante ao Criador, agora era semelhante ao que lhe promoveu a queda como afirmamos no Salmo 115:4-8. Estava agora sujeito aos métodos do arquiinimigo do homem. Satã. O homem sequestrado não tinha um caminho de retorno ao projeto original, visto o fato de que a vida que lhe fora outorgada era a vida que nunca poderia ser-lhe retirada sem que ele mesmo se dispusesse a isso. Tendo abdicado da vida eterna, passou a viver a morte que lhe foi infligida. Tinha agora a imagem e semelhança de Satã em si.
Um vez acontecido só sobrava-lhe a cruel realidade. Condenação eterna!
Para o seu resgate só existia uma chance, alguém que fosse totalmente compatível com o Criador com a mesma essencia do ser caído, e que estivesse fora da condenação já estipulada, teria que se dispor a receber a condenação em lugar do já condenado ser humano.
Esse ser que se dispusesse a isso teria que viver como ser humano, passar por todas as vicissitudes experimentadas pelo ser humano caído.Fp 2:5-11.
Jesus Cristo de Nazaré, existindo em forma de Deus, abdicou da sua posição e se apresentou para fazer todo o processo de regaate do Homem.
***A frase "para isto se manifestou o Filho de Deus" refere-se a uma declaração bíblica em 1 João 3:8, que diz: "Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo". Isso significa que a vinda de Jesus ao mundo, a sua encarnação e vida, tiveram como principal objetivo desfazer as obras do diabo, que incluem o pecado, a morte e o domínio do mal sobre a humanidade.
Em outras palavras, Jesus veio ao mundo para:
Destruir o poder do pecado:
Ele tomou sobre si o pecado do mundo, oferecendo-se como sacrifício para expiar a culpa e restaurar a relação entre Deus e a humanidade.
Libertar da morte:
Jesus, através da sua morte e ressurreição, venceu a morte e ofereceu a vida eterna a todos aqueles que creem nele.
Derrotar as forças do mal:
Jesus, com o seu poder e autoridade, combateu e derrotou as forças do mal, libertando as pessoas do seu domínio.
A manifestação do Filho de Deus, portanto, representa um ato de amor e poder de Deus para com a humanidade, visando restaurar a comunhão com ele e trazer a vida plena e abundante. INTERNET
O plano de redenção, levado a efeito pela obra do Senhor Jesus, tornou possível o retorno do homem ao projeto original de Deus de fazê-lo seu semelhante.